sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Pacto Carioca pela Alfabetização



PORTARIA MEC  nº 867, de 04/07/12
Expectativas:
qreduzir  distorção idade-série;
qmelhorar o IDEB e contribuir para o aperfeiçoamento da formação dos professores alfabetizadores



Metas:
      
       Toda criança da Educação Infantil imersa num ambiente letrado e iniciando seu processo de alfabetização; Toda criança capaz de ler e escrever textos adequados a sua idade ao final do 1º ano do Ensino Fundamental;

Ações do Edi Heloísa Marinho:


—- Assinatura do pacto;
- —Construção de alfabetário Contextualizado;
—- Cantinhos de leitura;
—- Leitura domiciliar;
—- Construção de textos coletivos;
—- Educação Infantil e Maternais: Através da brincadeira inserir os alunos num mundo letrado, demonstrando a funcionalidade da leitura e escrita.


Dia do amigo

Baseado na reflexão abaixo, a Equipe do Edi Heloísa Marinho compartilhou de um almoço especial!


PARA MEU MELHOR AMIGO, MEU MELHOR PEDAÇO


Serapião era um velho mendigo que perambulava
pelas ruas da cidade.
Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira lata branco e preto
que atendia pelo nome de Malhado.
Serapião não pedia dinheiro.

  Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo
ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados.
Serapião era conhecido como um homem bom,
que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade.

Não bebia álcool, estava sempre tranqüilo,
mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida.
Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e,
sempre na hora que Deus determinava,
alguém lhe estendia uma porção de alimentos.
Serapião agradecia e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava.
Tudo que ganhava, dava primeiro para o malhado,
que, paciente, comia e ficava a esperar por mais um pouco.
Não tinham onde dormir; onde anoiteciam, lá dormiam.

Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas,
fui bater um papo com o velho Serapião.
Iniciei a conversa falando do malhado, perguntei pela idade dele,
o que Serapião, não sabia.
Dizia não ter idéia, pois se encontraram um certo dia
quando ambos andavam à toa pelas ruas.
- Nossa amizade começou com um pedaço de pão
- disse o mendigo.
Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci
um pouco do meu almoço e ele agradeceu abanando o rabo,
e daí, não me largou mais.

Ele me ajuda muito a viver e eu retribuo
essa ajuda sempre que posso.
- Como vocês se ajudam? Perguntei.
- Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar
perto que ele late e ataca.
Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro
cachorro não o incomode.
Continuando a conversa, perguntei:
- Serapião, você tem algum desejo de vida?
- Sim - respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente,
daqueles que a Zezé vende ali na esquina.
- Só isso? Indaguei.
- É, no momento é só isso que eu desejo.

Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo.
Voltei e lhe entreguei.
Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e,
em seguida, tirou a salsicha, deu para o Malhado,
e comeu o pão com os temperos.
Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava
ser a salsicha o melhor pedaço.
- Por que você deu para o Malhado logo a salsicha?
Perguntei intrigado.
Ele, com a boca cheia, respondeu:

- Para o melhor amigo, o melhor pedaço.
E continuou comendo, alegre e satisfeito.
Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado
e saí pensando com meus botões
- Aprendi alguma coisa hoje.
Como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiar.
E saber reconhecer neles o seu real valor, agindo em consonância.
Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação
de ser reconhecido como tal.
Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita.

"PARA O MELHOR AMIGO O MELHOR PEDAÇO"

Autor: Desconhecido 






Jornada Pedagógica

Na semana de 16/07 a 20/07 a equipe do Edi Heloísa Marinho participou da Jornada Pedagógica. Investindo na formação contínua dos educadores contribuímos para uma educação de qualidade! Confiram alguns momentos: